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A Grécia hoje está quase paralisada devido à greve geral convocada pelos principais sindicatos gregos para protestar contra um novo pacote de medidas de austeridade, que está a ser negociado com os credores do país.
Esta greve geral, a primeira do ano de 2012, foi convocada pelos dois principais sindicatos dos setores público e privado. Com a palavra de ordem "Basta, já não se pode mais", os simpatizantes da central privada (GSEE, 700 mil membros) e da central pública (ADEDY, 350 mil membros) vão reunir-se ao final da manhã em Syntagma, a praça central de Atenas, palco de manifestações de grandes proporções desde o início da crise, há dois anos.
As escolas e os ministérios estavam a "meio gás", bem como os hospitais. Em Atenas, o metro só começou a funcionar às 8 horas locais e os transportes públicos às 7 horas locais.
Devido à participação dos marinheiros na greve, os barcos devem ficar nos portos durante 24 horas bem como os caminhos-de-ferro, incluindo os comboios urbanos, que também não vão sair durante todo o dia de hoje. Em contrapartida, não está prevista qualquer anulação no transporte aéreo. Os controladores aéreos não participam no protesto.
Os sindicatos protestam contra o projeto - que prevê a redução do salário mínimo e o corte das reformas complementares - pedido ao país em troca de um novo empréstimo internacional de 130 mil milhões de euros, decidido em Bruxelas em Outubro último.
O primeiro-ministro grego, Lucas Papademos, reuniu de novo na segunda-feira à noite com a delegação da troika (Banco Central Europeu, Comissão Europeia e Fundo Monetário Internacional) para tentar renegociar as medidas de austeridade, que provocam a ira dos chefes dos partidos da coligação governamental e dos sindicatos.
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